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Um nevoeiro desceu por sobre a terra,
Fechando o céu e as trevas dilatando
Pelos caminhos ásperos da serra.
Já não conheço a estrada por onde ando,
Escapam-se-me os vales e os rochedos,
Dos pássaros esqueço o canto brando.
Rompendo o farfalhar dos arvoredos
Com um derradeiro sopro foi-se o vento;
Tudo é silêncio, envolto em mil segredos.
Assim vagueio em tempo longo e lento,
Tateando o véu profundo da neblina,
Esquecido, sem morte e sem alento.

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